
No entanto, a 15ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP-15), centro das discussões sobre o tema entre 193 chefes de Estado, que terminou ontem, 18, não atingiu o resultado esperado.
Um espaço para compartilhar ideias, notícias e curiosidades sobre política, meio ambiente, economia e direitos do trabalhador.
No Dia Munidal de Luta contra a Aids, 1º de dezembro, os portadores da doença encontram um cenário nada animador no mercado de trabalho brasileiro. De acordo com estudo divulgado pelo Ministério da Saúde (Percepção da Qualidade de Vida e do Desempenho do Sistema de Saúde entre Pacientes em Terapia Antirretroviral no Brasil), 58% das pessoas que vivem com Aids no Brasil não trabalham, sendo que o indíce chega a 62% entre as mulheres e a 55% entre os homens.
Dados da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), responsável pelo estudo, também revelam que mais de 20% dos pacientes ouvidos perderam o emprego após o diagnóstico da doença. A Fiocruz entrevistou 1.260 pacientes entre as cerca de 200 mil pessoas em tratamento contra a aids no país.
O estudo indicou ainda que pessoas com aids sofrem mais com problemas sociais e psicológicos do que com a ação do HIV no organismo e mostra que 65% dos pacientes em tratamento avaliam seu estado de saúde como bom ou ótimo. Na população geral, esse índice é 53%. Soropositivos, porém, têm mais depressão e ansiedade.
No entanto, em artigo de autoria de Michel Sidibé, diretor Executivo do Programa Conjunto das Nações Unidas sobre HIV/Aids – UNAIDS, este Dia Mundial de Luta contra a Aids nos enche de esperança. "Esperança porque avançamos significativamente rumo ao acesso universal. O número de novas infecções pelo HIV diminuiu. Menos crianças nascem com o vírus. E mais de quatro milhões de pessoas estão em tratamento", diz ele.
Fica ainda a fundamental convocatória do secretário-geral das Nações Unidas, Ban Ki-moon, para que "todos os países cumpram seus compromissos de promulgar e implementar leis que proíbam a discriminação às pessoas que vivem com HIV e a membros de grupos vulneráveis".
Neste Dia Mundial de Luta contra a Aids, trabalhemos de maneira urgente para eliminar as leis e práticas punitivas e por fim à discriminação e à criminalização das pessoas afetadas pelo HIV.
Com informações da Agência de Notícias da Aids e do Departamento de DST/Aids do Ministério da Saúde.
Com a proximidade do fim da crise em Honduras, sugiro como leitura um magnífico artigo de Bernardo Joffily, publicado no Vermelho.
Sem dúvida, uma perfeita avaliação sobre a cobertura da mídia e opiniões exdrúxulas sobre o caso, inclusive a do governador do Estado de São Paulo, José Serra, que definiu a atuação do Brasil em Honduras como uma "tremenda trapalhada".
http://www.vermelho.org.br/noticia.php?id_noticia=117541&id_secao=7
Antes da realização do 2º Congresso da CTB, São Paulo recebe mais de 150 delegados internacionais, representando 28 países, e 100 brasileiros para o II Encontro Sindical Nossa América.
A iniciativa reunirá delegações de 20 países do continente americano e, até o momento, mais oito países já confirmaram o envio de observadores: Portugal, Índia, Espanha, Japão, Grécia, Países Baixos, Chipre e África do Sul.
O Encontro, que acontece entre os dias 22 e 24 de setembro, vai discutir os seguintes temas: A Crise do Capitalismo e a Unidade da Classe Trabalhadora; Integração do Movimento Sindical e dos Trabalhadores no Continente; Ação e Desafios do Movimento Sindical.
Como resultado dos debates, será elaborado um documento final propondo um plano de ação e unidade do conjunto do Movimento Sindical – independente de filiações partidárias – e coordenação única das centrais sindicais para atuar entre um encontro e outro.
As novas reservas de petróleo na camada pré-sal, que elevarão de 12,6 bilhões para 70 bilhões de barris ou mais nossas reservas, vão representar uma mudança significativa na história do petróleo do Brasil. As palavras são do diretor-geral da ANP (Agência Nacional do Petróleo), Haroldo Lima, e evidenciam um pouco dos benefícios que a medida proporcionará ao nosso país.
Em nota publicada recentemente, o PCdoB já destacava a necessidade de superar a atual legislação (da Era neoliberal e privatista de FHC) e construir-se um novo marco regulatório para exploração do petróleo no Brasil. Para preservar os interesses nacionais na área do pré-sal, que tem baixo risco exploratório e alto potencial.
E foi isso que o Governo Federal fez ao apresentar na última segunda-feira, 1º, sua proposta para o pré-sal. O governo decidiu que a Petrobras será a operadora de todos os blocos explorados sob o novo regime de partilha de produção a ser implantado para o pré-sal e novas áreas estratégicas licitadas, além de ter assegurada participação mínima de 30% nas áreas a serem licitadas.
O novo marco regulatório prevê ainda um sistema de partilha de produção entre a União e as empresas ganhadoras das licitações para as áreas do pré-sal e regiões estratégicas. O sistema de concessão permanecerá para os contratos já firmados. O sistema de partilha prevê que o óleo pertence à União, e as empresas que são contratadas para explorar e produzir o petróleo recebem em troca um pagamento que pode ser em dinheiro ou com parte da produção.
Segundo o presidente Lula, o “privilégio” dado à Petrobras de ter 30% em todos os blocos foi devido a ela ter “competência para exercer a função de ser a única operadora”. Segundo ele, o Brasil está seguindo caminho semelhante ao trilhado por outros grandes produtores de petróleo.
“Quando (o país) tem pouco petróleo e tudo que vai explorar é de alto risco, se oferece mais vantagens para a empresa que quer colocar dinheiro ali. Mas quando tem petróleo e pode oferecer aos investidores a certeza que não tem risco, aí o país exige muito mais do que se tivesse risco”, disse Lula.
Na noite da última terça-feira, 1º, tive um encontro com o prefeito de Pirapora do Bom Jesus, José Carlos Alves, mais conhecido como Bananinha, para tratar de assuntos políticos da cidade, principalmente da área de esportes. Por conta disso, o encontro contou com a presença do secretário de Juventude, Esportes e Lazer do município, Gregório Matias de Freitas.
Projetos do Governo Federal, como o Segundo Tempo, a Lei de Incentivo ao Esporte, o Esporte e Lazer da Cidade, entre outros, fizeram parte dos debates. Além disso, a reunião, que faz parte de um trabalho para estabelecer um canal político de relacionamento com os municípios, tratou também do cenário eleitoral em 2010.
Como parte do trabalho que tenho realizado como diretor do Sintaema no Estado de São Paulo, novos encontros com prefeitos e secretários de outros municípios devem acontecer em breve. Na ocasião, serão tratadas também questões referentes aos trabalhadores que atuam do sistema de Saneamento Ambiental e Meio Ambiente.
O plenário da Comissão Geral da Câmara dos Deputados estava lotado, e quem estava lá ouviu a argumentação contundente e precisa do presidente da CTB, Wagner Gomes, sobre a importância da redução da jornada de trabalho sem redução de salários.
Ao defender a aprovação da medida, o sindicalista afirmou que a medida é a solução para o desemprego do país e apontou dados do Dieese de que a diminuição do tempo de trabalho resultará na criação de 2,5 milhões de novos postos de trabalho.
Aproveitou ainda para contestar a alegação dos patrões de que a mudança vai provocar prejuízos às empresas, reduzir a competitividade nacional e causar, por consequência, mais desemprego. “Eu quero me dirigir aos empresários para lembrar que na Constituinte argumentos da mesma espécie foram utilizados contra a redução da jornada para 44 horas semanais. Falaram que a medida iria levar o país à falência, mas obviamente não foi isto que ocorreu”, enfatizou.
Outros representantes das centrais sindicais também estiveram presentes e fizeram coro ao presidente da CTB em seus pronunciamentos, ao rejeitarem os falsos argumentos apresentados pelos patrões.
Leia mais no site: http://www.portalctb.org.br/
Em São Paulo, a concentração começa às 9h, na Praça Osvaldo Cruz, com partida às 10h pela Avenida Paulista até chegar ao Masp, passando pela Fiesp, Petrobrás e Banco Santander.Será uma grande mobilização, a começar pela união de diversos segmentos da sociedade que, juntos, vão realizar atos públicos, passeatas, assembléias, greves e diversas mobilizações em defesa da redução da jornada de trabalho, reforma agrária e urbana, ratificação das Convenções 151 e 158 da OIT, fim do superávit primário, por mais investimentos em saúde, educação e moradia.
Com o empenho e a participação de milhares de pessoas, nosso movimento só pode sair vitorioso!
Desde o começo do mês estou participando do Seminário Pensando São Paulo, realizado pela Fundação Maurício Grabois, com apoio do gabinete do deputado estadual Pedro Bigardi (PCdoB).
O seminário tem sido uma grande oportunidade para enriquecer a compreensão sobre o Estado que vivemos e adquirir subsídios para interferir melhor nas políticas públicas.
Já foram realizados três debates, que contaram também com a participação de parlamentares e especialistas. O primeiro foi sobre Economia Regional, o segundo abordou a Organização das Classes Sociais no Estado de São Paulo, e o terceiro, realizado na noite de ontem (18), falou sobre Políticas Públicas Sociais.
O último debate do seminário acontece na próxima segunda-feira, 22, às 19h, no Auditório Teotônio Vilela, da Assembleia Legislativa e vai discutir o Quadro de Forças Políticas em São Paulo.
Se você se interessa por esse tema, é só comparecer e participar!