quinta-feira, 1 de outubro de 2009

Na torcida pela escolha do RJ

Amanhã, 2, será escolhida a cidade que vai sediar os Jogos Olímpicos de 2016. O Rio de Janeiro está na disputa e, se for escolhido, será a primeira que vez que uma Olímpiada será realizada na América do Sul. Além desse fator, a "beleza infinitamente maior da cidade", como disse o presidente Lula, deve também contar a favor para a escolha do Rio.

O carisma e a popularidade do presidente Lula no mundo todo também serão imprescindíveis para ajudar o Brasil a dar um passo importante no cenário internacional. Nesta sexta-feira, Lula se reunirá com o presidente do COI (Comitê Olímpico Internacional), Jacques Rogge, e outros membros que irão votar, com o objetivo de garantir que o Brasil está pronto para ser a sede dos Jogos pela primeira vez.

Ele disse que sua palavra final para convencer os membros do COI vai ser a da importância das Olimpíadas para o futuro do Brasil. O presidente garante que derrota não faz parte dos seus pensamentos. Concorrem com o Rio de Janeiro, as cidades de Madri (Espanha), Chicago (EUA) e Tóquio (Japão).



Vale destacar também o esforço de personalidades importantes, como o ministro do Esporte, Orlando Silva, o ex-jogador Pelé e o escritor Paulo Coelho, entre outros, que estão em Copenhague, na Dinamarca, para o anúncio oficial que acontece amanhã, 2, a partir das 7h.

Será um momento de muita torcida, expectativa e energia positiva para que o Brasil saia vitorioso!

Grande vitória do movimento sindical e dos servidores públicos

Uma grande vitória foi conquistada hoje pelo movimento sindical e pelos servidores públicos com a aprovação do Projeto de Decreto Legislativo n. 795/2008, que ratifica o texto da Convenção 151, da Organização Internacional do Trabalho (OIT), e da Recomendação 159, ambas de 1978, no Plenário da Câmara dos Deputados.

A Convenção 151 da OIT é uma bandeira de luta das entidades sindicais representantes de servidores públicos, pois estende aos trabalhadores do serviço público as mesmas garantias e condições de associação e de liberdade sindicais já asseguradas para os trabalhadores da iniciativa privada.Pelos dois textos aprovados, o Brasil deverá colocar em prática as normas para a negociação coletiva e garante a liberdade sindical no serviço público, além de reconhecer como instrumentos válidos para a solução de conflitos a mediação, a conciliação ou a arbitragem instituídos de forma que inspirem confiança às partes interessadas.

São estabelecidos ainda: a) os critérios para o reconhecimento das entidades sindicais representantes dos servidores da Administração Pública; b) procedimentos para coibir a proliferação de organizações atuando na mesma base; c) determinação da fixação no ordenamento jurídico pátrio da legitimidade ativa, para fins de negociações e procedimentos para pôr em prática as condições de trabalho estabelecidas no âmbito da Administração Pública; d) especificação detalhada do conteúdo do acordo decorrente das negociações.

Para o relator, Daniel Almeida (Líder da bancada do PCdoB na Câmara), a aprovação do texto da Convenção representa um avanço , pois, além de garantir a independência das entidades de servidores, permite aperfeiçoar a legislação brasileira no que diz respeito aos direitos dos servidores e empregados públicos, inaugurando uma nova etapa nas relações de trabalho na administração pública.A proposição seguirá para a análise do Senado, antes de ser ratificada pelo Presidente da República.

Fonte: Câmara dos Deputados

segunda-feira, 28 de setembro de 2009

CTB elege nova diretoria e consolida-se em todo o país

Terminou no último sábado, 26, o 2º Congresso da CTB, com a participação de mais de 1.400 delegados e delegadas dos 26 estados do país e do Distrito Federal e com a eleição da nova diretoria da central.

Com um mandato de quatro anos, segue à frente da CTB o companheiro metroviário Wagner Gomes, além de dirigentes oriundos de diversas categorias e regiões do Brasil.
O 2º Congresso da CTB comprovou que, diferente do discurso inicial de que a central iria dividir o movimento sindical, o trabalho de seus dirigentes no últimos anos mostrou o caráter de unidade de ação que a entidade propôs. Principalmente com a proposta de realização de uma nova Conferência Nacional da Classe Trabalhadora (Conclat), que tem como grande objetivo reunir todas as centrais do país em torno de uma plataforma comum para as eleições de 2010.

O Congresso também confirmou a consolidação da central que, em menos de dois anos, conseguiu chegar a todos os estados do país e ao Distrito Federal. Os três dias do evento foram de proveitosos debates, que visaram ao fortalecimento da luta pelos direitos da classe trabalhadora.

As maiores reivindicações da pauta foram a redução da jornada de trabalho de 44 para 40 horas semanais sem redução de salário, a valorização do salário mínimo, o fim do fator previdenciário e a intensificação da reforma agrária. Destaque também para as delegações internacionais vindas de 29 países da América, Ásia, África e Europa.

“Estou muito satisfeito com o congresso, que superou todas as nossas expectativas, tanto nos debates, quanto na presença das delegações nacionais e internacionais. Reafirmamos nossa pluralidade e linha política”, declarou o presidente reeleito da CTB, o metroviário Wagner Gomes.

Participar desse momento histórico de consolidação da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil foi uma experiência engrandecedora. O momento agora é de ampliar o trabalho de crescimento da central para que ela se torne o maior instrumento de organização e mobilização da classe trabalhadora brasileira.