terça-feira, 6 de outubro de 2009

Será a volta de Zelaya?

O presidente golpista de Honduras, Roberto Micheletti, anunciou ontem, 5, o fim do estado de sítio no país - medida que havia sido imposta por ele em 26/09. Em outro sinal de recuo, Micheletti também disse que admite a possibilidade de restituir o presidente deposto do país, Manuel Zelaya, ao cargo, em uma tentativa de acabar com a crise política e conduzir o país até as eleições de 29 de novembro.

O recuo do golpista pode facilitar a volta de Zelaya, de acordo com o embaixador brasileiro na Organização dos Estados Americanos (OEA), Ruy Casaes. Embora otimista, Casaes alerta que o "processo de transição" para restituir a democracia é "lento". "Não é uma coisa de um dia para o outro. Veja, por exemplo, quantos anos duraram os regimes autoritários na América Latina", acrescenta.

O embaixador viaja a Honduras amanhã, 7, para estruturar a abertura de diálogo. De acordo com ele, a ideia, que ainda é discutida pela OEA para planejarmos a materialização e maiores detalhes da programação em Tegucigalpa, "é lançar intervalos para uma negociação que chamamos de mesa de diálogo, na qual tem a participação das duas partes envolvidas, os candidatos presidenciais, os partidos políticos, representantes da sociedade civil e membros da igreja, que tem muito peso no país. Enfim, a ideia é lançar essa proposta negociadora."

Leia a entrevista com o embaixador: http://www.vermelho.org.br/noticia.php?id_noticia=116939&id_secao=7

Muito trabalho até 2006

O Rio de Janeiro saiu vitorioso na escolha da anfitriã dos Jogos Olímpicos de 2016. Depois de três tentativas fracassadas, o Brasil finalmente ganhou a disputa pela sede das Olimpíadas.

A cidade bateu Madri na rodada final da disputa para conquistar o direito de organizar os Jogos de 2016, por 66 votos a 32. Com a vitória, o RJ se torna a primeira cidade sul-americana a receber uma Olimpíada.

Foi emocionante ouvir o nome do Rio de Janeiro como a cidade escolhida para receber um evento esportivo de dimensões importantíssimas para a projeção do país no cenário internacional.

Depois de muito festejar, a hora é de trabalhar muito para realizar uma dos melhores Olimpíadas de todos os tempos. O projeto é estimado em R$ 25,9 bilhões e vai requerer um esforço conjunto entre os governos munipal, estadual e federal e a iniciativa privada.