
Utilizando a próxima reunião de cúpula do G8, e do G8 + 5 (África do Sul, Brasil, China, Índia e México, mais Egito) – a primeira depois da crise financeira mundial – como ponto de partida, eles destacam a necessidade dos líderes da cada nação serem sujeitos das reformas necessárias para a construção de um mundo mais justo, desenvolvido e sustentável.
Afirmam que, no entanto, não estão começando do zero e citam como um importante progresso já alcançado o fortalecimento do diálogo entre nações desenvolvidas e em desenvolvimento.
Lula e Sarkozy aproveitam para chamar a atenção das organizações financeiras internacionais (FMI e Banco Mundial) para “dar maior peso às economias emergentes mais dinâmicas nos seus processos de tomada de decisões.” E consideram consideram como tarefa urgente a necessidade de conclusão da Rodada Doha da OMC, "para que se possa alcançar acordo ambicioso, amplo e equilibrado que beneficie sobretudo os países em desenvolvimento -em particular os mais pobres - e para que se reforce o multilateralismo comercial."
Não deixam de alertar para o papel imprescindível do desenvolvimento econômico e social no estabelecimento da paz e da prosperidade duradoura com estabilidade e segurança, chamando a atenção para o fato de que os trabalhadores clamam por mais justiça e por maior segurança. “Suas vozes precisam ser ouvidas”, alertam.
Os presidentes do Brasil e da França terminam o artigo conclamando outros líderes mundiais a forjarem uma “Aliança para Mudança”, a fim de promover essa visão de uma ordem mundial mais democrática, fundada em maior solidariedade e justiça.
Sem dúvida uma ótima leitura para quem quer conhecer um pouco do pensamento de líderes de nações tão importantes sobre a crise mundial e as saídas para ela.
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